Usando uma tecnologia avançada capaz de identificar e proteger diamantes de alto valor durante o processo de mineração, a empresa canadense Lucara Diamond fez uma descoberta e tanto. Ela localizou o que foi chamado de “um dos maiores diamantes brutos já encontrados”.

Pedra foi detectada usando raios X

  • Normalmente, grandes diamantes correm o risco de serem danificados ou até destruídos durante o processo de britagem de minérios, quando equipamentos potentes são usados para reduzir o tamanho das rochas e minerais extraídos.
  • No entanto, a tecnologia MDR da Lucara utiliza raios X para escanear e detectar as pedras preciosas antes dessa etapa, garantindo que elas permaneçam intactas.
  • Foi dessa forma que a empresa conseguiu localizar o segundo maior diamante já descoberto, uma pedra bruta de 2.492 quilates.
  • Essa descoberta é a maior desde o diamante Cullinan, de 3.106 quilates, desenterrado em 1905 na África do Sul.
  • Esta pedra em questão foi cortada em nove pedras separadas, muitas das quais estão nas Joias da Coroa Britânica.
  • As informações são da IFLScience.
Nova tecnologia protege pedras preciosas durante as escavações (Imagem: Lucian Coman/Shutterstock)

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Botsuana é um dos principais produtores do mundo

A mais recente descoberta foi feita na mina Karowe. Localizada a cerca de 500 km ao norte da capital de Botsuana, Gaborone, ela é conhecida por suas grandes descobertas de diamantes.

Em 2019, uma pedra de 1.758 quilates, que na época era a maior já encontrado no país, foi desenterrada exatamente neste local. No total, Botsuana contribui com cerca de 20% da produção global de diamantes, sendo considerado um dos principais produtores do mundo.

Mina em Botsuana (Imagem: Bashi Kikia/Shutterstock)

A descoberta do novo diamante colossal reforça ainda mais a posição do país na indústria mundial de diamantes. Mas existe uma certa polêmica envolvida nisso.

Enquanto a Lucara Diamond continua a operar e possuir integralmente a mina Karowe, o governo de Botsuana está considerando uma lei que exigiria que as empresas com licenças de mineração vendessem uma participação de 24% a empresas locais, caso o governo não exerça sua opção de se tornar acionista.