Imagem: New Africa/Shutterstock
A alga está amplamente presente na culinária oriental. Além de saborosa, ela auxilia na perda de peso e melhora a saúde do coração e do cérebro. Recentemente, uma nova pesquisa descobriu que o consumo dessa planta marinha também pode oferecer proteção aos nossos neurônios e ajudar a prevenir a doença de Parkinson.
Atualmente, não existe cura para a condição que afeta o sistema nervoso e causa sintomas como tremores, rigidez e dificuldade de movimentação. No entanto, diversos alimentos com propriedades antioxidantes – como frutas vermelhas e amendoim – podem ajudar a prevenir a doença. Esse também é o caso da alga Ecklonia cava.
A principal causa da doença de Parkinson é a morte de alguns neurônios específicos que produzem dopamina – uma substância química que ajuda a controlar o movimento.
Em resposta aos raios ultravioleta e à poluição do ar a que somos expostos todos os dias, o corpo produz o que é chamado de radicais livres. Quando são produzidos em grande escala, o organismo não consegue eliminá-los e, consequentemente, eles podem atacar nossas células saudáveis, incluindo esses neurônios.
Um dos principais combatentes dos radicais livres são os antioxidantes. Naturalmente, já os fabricamos sozinhos, mas ingerir alimentos ricos nessa propriedade – como a Ecklonia cava – pode fazer toda a diferença na hora de eliminar esses inimigos.
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Apesar de animadores, os resultados de estudos como esses nem sempre se aplicam a humanos. Por exemplo, a vitamina C protege contra o Parkinson em modelos animais, mas não tem o mesmo efeito em humanos. Isso ocorre porque esses modelos não replicam completamente a complexidade da doença em humanos, que afeta o cérebro e o corpo de forma complexa e ao longo de muitos anos.
Novos ensaios clínicos são necessários para confirmar a eficácia da Ecklonia cava na prevenção ou desaceleração do Parkinson. Se forem comprovados, os achados podem levar à criação de tratamentos potenciais contra a doença. Independentemente do caso, consumir a alga certamente trará outros benefícios.
A pequisa completa está disponível na revista MDPI.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de agosto de 2024 15:29