Cérebro humano (Imagem: Milad Fakurian/Unsplash)
Há 100 anos, o psiquiatra alemão Hans Berger realizou a primeira leitura de atividade elétrica no cérebro humano. De lá para cá, o eletroencefalograma (EEG) se tornou um dos exames neurológicos mais importantes da Medicina.
Ele é rápido, seguro e não causa nenhuma dor. Para quem não está ligando nome à figura, o EEG é aquele procedimento que o médico coloca eletrodos na cabeça do paciente, que fica com uma espécie de capacete cheio de fios.
O eletroencefalograma fornece importantes informações sobre o funcionamento do cérebro. O exame pode diagnosticar, por exemplo, epilepsia e outras doenças ao identificar assimetrias entre os hemisférios, atividade lenta excessiva ou ondas com padrões anormais.
Para comemorar esse primeiro século da invenção, cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, convidaram mais de 500 especialistas do mundo todo para refletir sobre o legado do EEG e para discutir o futuro da leitura da nossa atividade cerebral.
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Em outro trecho curioso e interessante dessa pesquisa, os especialistas disseram que, dentro de uma geração aproximadamente, todos nós poderemos estar carregando nosso próprio EEG portátil.
O coautor do artigo, Dominik Welke, pesquisador da Universidade de Leeds, explicou como funcionaria:
“Eles poderiam realmente se tornar algo como um smartphone. Quase todo mundo teria acesso e poderia usá-lo diariamente – melhorando suas vidas ao fornecer insights significativos sobre fatores fisiológicos”, começou o pesquisador.
“Um uso futuro positivo e potencial da tecnologia de EEG poderia ser no controle de vigilância para motoristas ou pilotos. Esses sistemas de segurança no trabalho poderiam ajudar o usuário a identificar se ele estava adormecendo, então acordá-lo ou dizer ao copiloto que ele precisa assumir”, concluiu Welke.
As informações são do Medical Xpress.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de agosto de 2024 19:26