Arqueólogos desenterraram um antigo templo, localizado no sul do México, que pode ter sido dedicado ao deus da morte maia. Conhecido como Ah Puch, ou Cizin, a divindade governava o submundo e era responsável por queimar os mortos.

Construções maias datam de aproximadamente 250 a 600 d.C.

  • A descoberta foi feita durante a construção de uma estação de trem perto de uma das mais importantes e poderosas cidades maias.
  • De acordo com o Instituto Nacional Mexicano de Antropologia e História (INAH), o complexo estava provavelmente associado a um assentamento menor chamado Balamkú, que teria sido fortemente influenciado pela cidade de Calakmul.
  • As estruturas antigas datam de aproximadamente 250 a 600 d.C.
  • Entre elas, está um pequeno templo que os pesquisadores acreditam ter sido construído em homenagem a uma divindade do período.
Ruínas de templo maia foram localizadas por arqueólogos (Imagem: Instituto Nacional Mexicano de Antropologia e História)

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Escultura do deus da morte foi encontrada no local

As escavações revelaram a presença de restos humanos, incluindo dentes e fragmentos de crânio, dentro do templo. Os arqueólogos também encontraram uma estátua de calcário de 25 centímetros de altura do deus da morte.

A estrutura retrata Ah Puch com o crânio deformado. Além disso, o deus da morte parece estar ostentando uma máscara de caveira. A presença desta escultura indica que o templo foi concebido como um local de realização de rituais para a divindade.

Representação do deus da morte maia (Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock)

Os maias acreditavam que a divindade governava o submundo e era responsável por queimar os mortos, começando com a boca e o ânus (por algum motivo que ninguém sabe ao certo).