Sistema de realidade virtual pode melhorar a mobilidade de pessoas com deficiência

O sistema de realidade virtual deixa o aprendizado mais rápido e divertido, além de auxiliar na autonomia e na independência do usuário
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares 01/09/2024 08h43, atualizada em 02/09/2024 11h40
RV-1-1920x1080
Imagem: Owlie Productions/Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Um projeto desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) visa a inclusão de pessoas com deficiência. Iniciada no mês de agosto, a iniciativa pretende melhorar o dia-a-dia de usuários com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de doenças raras, através da utilização de realidade virtual.

Minimizando os riscos nos deslocamentos reais dos usuários

  • Uma das atividades propostas no projeto é levar os usuários a passeios pela cidade de São Paulo.
  • Isso permite a visitação de locais como museus e pontos turísticos, utilizando sempre o transporte público.
  • Trata-se de uma ação que visa proporcionar e incentivar a autonomia dos pacientes, que são sempre acompanhados por monitores.
  • Mas em função das limitações motoras dos participantes, os pesquisadores decidiram criar um sistema de realidade virtual que visa minimizar os riscos nos deslocamentos reais dos usuários.
  • As informações são do Jornal da USP.
Recriação de estação de metrô de SP (Imagem: Marcos Santos/USP)

Leia mais

Sistema de realidade virtual conta com alto grau de realismo e imersão

Foi desenvolvido um ambiente virtual que simula o trajeto até a estação do metrô Santa Cruz, na Vila Mariana, na capital paulista. Nas paredes do espaço estão desenhos com elementos das ruas de São Paulo, com placas de sinalização e estação do metrô.

Os pesquisadores ainda desenvolveram óculos 3D dotados de softwares que reproduzem um alto grau de realismo e imersão. Os dispositivos permitem que os participantes passem pelos treinamentos durante o “trajeto virtual”.

Projeto de realidade virtual da USP (Imagem: Marcos Santos/USP)

Os óculos ainda possuem um sistema de pontuação em formato de game. Quanto mais acertos no trajeto o usuário consegue ter, maior será a sua pontuação. Esta experiência lúdica complementa outras terapias, deixando o aprendizado mais rápido e divertido, além de auxiliar na autonomia e na independência do usuário.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.