A pandemia de Covid-19 mudou alguns dos hábitos da nossa sociedade. Um deles foi o aumento da prática de exercícios físicos ao ar livre, uma vez que as academias precisaram fechar naquela época. Neste sentido, cada vez mais pessoas passaram a usar um método que dispensa a necessidade de equipamentos ou infraestrutura e que foca no peso do próprio corpo como resistência.

Terceira modalidade esportiva com mais interesse no mundo

  • O termo “calistenia” tem origem grega e remete ao ideal da época antiga de exaltação do corpo atlético.
  • Ele representa a união das palavras kallos, que significa beleza, e sthenos, que quer dizer força.
  • Segundo uma nova pesquisa, a modalidade continuou ganhando adeptos mesmo após o fim das restrições impostas pela Covid-19.
  • Hoje, a calistenia é a terceira modalidade esportiva com mais interesse no mundo.
Prática ganhou força durante a pandemia e continuou crescendo (Imagem: Marian Weyo/Shutterstock)

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Benefícios da calistenia

Especialistas afirmam que a modalidade pode trazer diversos benefícios para a saúde. A calistenia desenvolve, em certa medida, o aumento da força e da massa muscular, além de melhorar a capacidade cardiorrespiratória e reduzir a gordura corporal e a pressão arterial.

A prática também ajuda em questões de saúde mental, promovendo benefícios psicológicos como melhora da autoestima e da autoimagem, além da socialização, quando feita em grupo. No entanto, os efeitos na saúde dependem do volume e da intensidade do treino.

Treino de calistenia não necessita de pesos e outros equipamentos (Imagem: evrymmnt/Shutterstock)

Segundo o professor da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da USP, Carlos Roberto Bueno Júnior, aproximadamente 40% da população brasileira é sedentária. Dessa forma, a calistenia é uma forma acessível e barata de praticar atividades físicas.

Mas é preciso ter alguns cuidados, uma vez que existem riscos de saúde relacionados à prática inadequada. O professor alerta para os riscos de lesões ósseas, musculares e articulares. Os treinos ainda aceleram o trabalho cardíaco e, caso o praticante tenha predisposição a problemas cardiovasculares, é preciso o acompanhamento com um profissional de educação física.