Temu e Shein podem ser investigadas nos EUA; saiba o motivo

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA foi acionada para avaliar se as empresas Shein e Temu estão cumprindo as leis do país
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 05/09/2024 14h26
Ícones dos aplicativos da Temu e Shein na tela de início de um celular Android
(Imagem: Ascannio/Shutterstock)
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A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos recebeu um pedido para abrir uma investigação contra as plataformas de comércio eletrônico chinesas Shein e Temu. As empresas são acusadas de irregularidades como a venda produtos sensíveis para bebês e crianças pequenas.

Produtos podem colocar menores de idade em risco

De acordo com as denúncias, as plataformas oferecem uma série de produtos que são proibidos nos EUA. É o caso de berços acolchoados fora dos padrões e moletons com cordão que geram risco de estrangulamento.

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos foi acionada para avaliar se as empresas estão cumprindo a Lei de Segurança de Produtos de Consumo.

Shein via SOPA Images/GettyImages
(Imagem: SOPA Images/GettyImages)

Órgãos que atuam na regulação do setor apontam que a venda de produtos por terceiros em uma plataforma única de comércio pode beneficiar consumidores e vendedores de várias maneiras, mas não pode desrespeitar as normas de segurança em vigor no país.

As informações são da The Verge. Shein e Temu foram procuradas, mas não se manifestaram sobre o assunto até o momento.

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temu
(Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Aumento do uso das plataformas gera temor das autoridades

  • Uma das maiores preocupações das autoridades norte-americanas é com o aumento da popularidade destas plataformas de comércio eletrônico.
  • As ofertas de produtos com preços mais baratos do que o normal é um grande atrativo, mas esconde alguns riscos.
  • Na União Europeia, por exemplo, a Shein e a Temu devem cumprir rígidos regulamentos para poderem operar nos países.
  • Outra preocupação é em relação ao uso de dados dos usuários.
  • Uma ação judicial foi aberta contra a Temu pelo procurador-geral do Arkansas, nos EUA, para averiguar o uso destas informações.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.