A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu um alerta sobre um golpe envolvendo mensagens falsas, VPN e o X (antigo Twitter) – rede social de Elon Musk cujo funcionamento foi suspenso no Brasil no fim de semana.

Além de suspender a plataforma no país, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que quem usasse “subterfúgios tecnológicos” para acessar o X estaria sujeito a multa de R$ 50 mil. É isso que criminosos aproveitam.

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Mensagens falsas em nome da Anatel notificam usuários sobre multa por acesso ao X/Twitter via VPN

Segundo a Anatel, o golpe é assim: mensagens eletrônicas falsas (no e-mail e outros meios digitais) utilizam o nome do órgão e notificam sobre multa por acesso via VPN à plataforma X.

Montagem da Anatel que alerta sobre golpe envolvendo VPN e acesso ao X, antigo Twitter
Anatel alerta que criminosos têm enviado mensagens falsas notificando vítimas em potencial sobre multa por acesso ao X/Twitter via VPN (Imagem: Anatel)

“O órgão regulador de telecomunicações reforça que as mensagens não são verdadeiras”, diz o comunicado publicado no site do governo federal.

Neste caso, a recomendação da autarquia [?] é simples: “Se receber uma mensagem desse tipo, não abra nenhum arquivo anexado, não clique em nenhum link e exclua a mensagem.”

STF mantém suspensão do X no Brasil (e multa para quem tentar acessá-lo com VPN)

A Primeira Turma do STF julgou, na segunda-feira (02), a decisão do ministro Moraes que suspendeu o funcionamento do X no Brasil.

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Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter suspensão do X no Brasil (Imagem: Saulo Ferreira Angelo/Shutterstock)

Além de Moraes, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux votaram para manter o bloqueio da rede social de Elon Musk. E a multa para quem continuar usando a rede social por meio de VPN, por exemplo. Ou seja, a decisão foi unânime.

O voto de Luiz Fux foi o último a ser inserido no sistema do STF – e ele fez uma ressalva. Para o ministro, a suspensão do X no Brasil é válida desde que “não atinja pessoas naturais e jurídicas indiscriminadas e que não tenham participado do processo”.

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Depois do anúncio que a empresa de internet via satélite Starlink, também de Elon Musk, cumpriria a ordem judicial para bloquear o X no Brasil, a SpaceX, companhia aeroespacial do bilionário, decidiu retirar seus funcionários do país.

Além da retirada, a presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, também teria aconselhado os funcionários a não viajar ao País, seja por lazer ou trabalho.