Fala AI: IAs podem ajudar a prever novas pandemias?

Será que inteligências artificiais podem se antecipar a doenças com potencial para se espalhar pelo mundo?
Bruno Capozzi17/09/2024 21h30, atualizada em 17/09/2024 21h33
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A Organização Mundial de Saúde utiliza o termo “Doença X” para se referir a uma provável doença que possa afetar o mundo. O objetivo é desenvolver estratégias, investir em pesquisas e em tecnologias de enfrentamento a possíveis epidemias e pandemias.

Em paralelo à “Doença X”, a OMS realiza esse mesmo trabalho de monitoramento, prevenção e planejamento a doenças reais, como Covid-19 e Ebola.

Em outras palavras: nas próximas décadas, há uma chance de surgirem novos surtos de doenças em escala similar à do coronavírus, podendo ser uma doença conhecida ou não.

Para enfrentar esse desafio, pesquisadores da Universidade da Califórnia estão desenvolvendo um sistema de alerta precoce baseado em inteligência artificial.

A tecnologia analisará postagens em redes sociais para detectar sinais iniciais de pandemias, utilizando um banco de dados de mais de 2 bilhões de postagens no X, antigo Twitter, coletados desde 2015.

O projeto usa aprendizado de máquina para identificar e categorizar eventos significativos que possam indicar futuros surtos, além de avaliar a eficácia de políticas de saúde pública.

No entanto, a ferramenta enfrenta desafios, como a dependência do X, que não está acessível em alguns países, como o Brasil neste momento, e a escassez de dados internacionais. Por enquanto, os trabalham se concentram nos Estados Unidos.

Conversamos com Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, com especialidade em Machine Learning por Stanford e pesquisador na área de Inteligência Artificial. Acompanhe!

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.

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