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As células T são essenciais na defesa contra o câncer, mas a batalha frequentemente as esgota. Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital descobriram uma maneira de revitalizá-las, dando-lhes “baterias” extras, com resultados promissores em camundongos.
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Os tumores criam microambientes tóxicos que drenam a energia das células imunológicas, levando à exaustão das células T.
O objetivo da imunoterapia é encontrar formas de reforçar o sistema imunológico. Neste estudo, os cientistas focaram nas mitocôndrias, organelas que geram energia.
Eles descobriram que, assim como as células cancerosas podem sugar mitocôndrias de células imunes, também é possível transferir novas mitocôndrias de células estromais da medula óssea (BMSCs) para as células T.
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Descobertas do estudo
- Após 48 horas de cultivo conjunto, cerca de 25% das células T ganharam mitocôndrias adicionais, sendo chamadas de Mito+.
- Em testes em camundongos, essas células Mito+ mostraram-se mais eficazes em penetrar nos tumores e combater a doença, resultando em uma redução significativa dos tumores e uma taxa de sobrevivência de 75% ao longo de 60 dias.
- Em contraste, os camundongos controle apresentaram crescimento tumoral contínuo e morte em 20 dias.
As células Mito+ também conseguiram se multiplicar e transmitir mitocôndrias extras para novas células. Outros tipos de células imunes, como linfócitos e CAR-Ts, também se beneficiaram da transferência de mitocôndrias.
Os pesquisadores acreditam que, no futuro, as BMSCs poderão ser extraídas de pacientes e utilizadas para fortalecer suas próprias células T, melhorando a eficácia do tratamento contra o câncer.
