Imagem: mapush/Shutterstock
Um estudo liderado por cientistas brasileiros pode revolucionar a luta contra o Alzheimer. Os pesquisadores desenvolveram uma nova estratégia que pode restaurar a memória dos pacientes acometidos pela doença.
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A pesquisa foi realizada com animais e os pesquisadores acreditam que testes em humanos poderão ser realizados em breve. A ideia é que uma droga a base da HNK poderia fazer com os pacientes não esquecessem mais coisas básicas.
Os cientistas, no entanto, deixam claro que o fato de recuperar a capacidade de memorizar não significa recuperar as lembranças perdidas. O que foi esquecido por conta do Alzhmeir teria que ser reaprendido pelo paciente.
Eles ainda destacam que, diferentemente da cetamina, a HNK não é um anestésico, nem causa dependência ou alucinações. Ela é produzida pelo próprio corpo e age sobre os danos causados pelo Alzheimer e não em suas causas. Já os remédios disponíveis contra a doença atuam sobre as placas de beta-amiloide e podem retardar em até cerca de 30% sua progressão. No entanto, a capacidade de aprender e guardar lembranças não é recuperada.
Além disso, estas drogas só oferecem resultados mais significativos quando a doença é diagnosticada em suas fases iniciais, o que é bastante raro uma vez que o diagnóstico normalmente acontece quando o paciente já está em estágio moderado e com sintomas claros de Alzheimer.
Esta post foi modificado pela última vez em 3 de outubro de 2024 14:08