Um relatório da Information Systems Audit and Control Association (ISACA) aponta que 39% das quase seis mil organizações globais pesquisadas admitem que estão sofrendo mais ataques cibernéticos. Além disso, 15% delas estão sofrendo mais violações de privacidade em comparação com um ano atrás. Uma das causas destes aumentos é a inteligência artificial.
Falta de pessoal e orçamento insuficiente em segurança cibernética
O estudo também revelou que as equipes de segurança cibernética na Europa estão enfrentando um enorme desafio. Mais de 60% dos profissionais europeus do setor dizem que as empresas estão com falta de pessoal e mais da metade deles (52%) acredita que o orçamento para evitar estas ameaças é menor do que o necessário.
Ainda de acordo com o trabalho, a maioria desses ataques cibernéticos são de ransomware, ações que envolvem bloquear os dados ou arquivos de um usuário até que um resgate seja pago. Além disso, a pesquisa aponta que 71% das empresas não oferecem treinamento de pessoal sobre confiança digital.
Com menos financiamento, é muito difícil implementar os recursos corretos de segurança cibernética em suas organizações, alertou a Information Systems Audit and Control Association. A entidade ainda destacou que uma das causas do baixo investimento no setor é que a segurança cibernética não gera receita para as companhias.
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- O levantamento também alertou para o aumento do uso da inteligência artificial pelos cibercriminosos.
- Segundo o trabalho, a IA está deixando as ações de hacker cada vez mais sofisticadas.
- A IA generativa, por exemplo, pode analisar perfis de vítimas dentro das organizações e, em seguida, gerar conteúdo mais factível, aumentando as chances de sucesso.
- No passado, era comum encontrar e-mails traduzidos para idiomas locais que continham muitos erros, o que sugeria uma possível fraude.
- Agora, no entanto, o uso da tecnologia, em especial pelo uso de uma linguagem mais próxima a dos humanos, faz com que seja muito mais difícil identificar a ação dos criminosos.
- As informações são do Euronews.
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