Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock
A ciência já sabia que mutações no gene TET2 estão associadas ao desenvolvimento de câncer. Agora, um novo estudo pode ter desvendado por que essa ligação existe e com ela acontece. As descobertas abrem uma série de novas possibilidades no que diz respeito ao tratamento da doença.
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Os pesquisadores identificaram uma modificação no RNA chamada m5C, atraindo uma proteína chamada MBD6, que então controla como a cromatina é empacotada. No início da vida, o TET2 ajuda no desenvolvimento de células, tornando a cromatina mais acessível, apoiando a expressão de genes para que as células-tronco possam se tornar outros tipos de células.
Em adultos, o TET2 reforça o controle, limitando o MBD6. Se esse controle for perdido, no entanto, a linha de produção biológica pode começar a colapsar. No caso da existência de uma mutação TET2, isso pode eventualmente levar ao desenvolvimento do câncer.
Em pessoas mais velhas, essas mutações TET2 também foram associadas a um maior risco de condições inflamatórias, como doenças cardíacas, derrame e diabetes. Isso ocorre porque as células sanguíneas com mutações tornam-se inflamatórias, colocando mais pressão em diferentes áreas do corpo.
Outros testes de laboratório mostraram que, quando o MBD6 foi bloqueado, as células cancerígenas da leucemia foram mortas. Isso dá aos especialistas um novo alvo para medicamentos que combatem o câncer.
Esta post foi modificado pela última vez em 8 de outubro de 2024 15:46