(Imagem: Luiza Kamalova/Shutterstock)
Documentos revelados em um processo contra a proprietária do TikTok, a ByteDance, indicam que a empresa buscou ativamente o uso do aplicativo por crianças, apesar de estar ciente dos riscos que elas corriam na plataforma, como o de exploração sexual.
Esses documentos foram descobertos pela Kentucky Public Radio e incluem estudos internos e comunicações entre executivos discutindo como responder a crises.
O procurador-geral do Kentucky abriu o processo como parte de uma investigação multiestadual sobre o TikTok. Um relatório de 2022 da Forbes apontou que a plataforma estava repleta de conteúdos que incentivavam comportamentos perigosos, levando a ByteDance a investigar a situação.
Essa investigação revelou um número significativo de adultos se comunicando com menores em transmissões ao vivo, com interações que incluíam pedidos de striptease.
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Os documentos, que agora estão lacrados, surgiram em meio a uma investigação de dois anos realizada por 14 procuradores-gerais, resultando em ações legais contra a empresa.
A ByteDance também enfrenta pressão para desvincular a rede social de sua propriedade chinesa devido a preocupações de segurança nacional.
Em resposta a uma possível proibição nos EUA, o TikTok argumentou que a restrição proposta não seria equitativa em relação à liberdade de expressão e se basearia em especulações infundadas.
Infelizmente, este relatório seleciona citações enganosas e tira de contexto documentos desatualizados para representar erroneamente o compromisso do TikTok com a segurança da comunidade. Temos diretrizes robustas que incluem a remoção proativa de usuários suspeitos de terem menos de 13 anos e voluntariamente criamos ferramentas de segurança, como um limite pré-estabelecido de tempo de tela, sincronização familiar e perfil privado para menores de 16 anos.
TikTok, em comunicado enviado ao Olhar Digital
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de novembro de 2024 14:11