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O Rio Grande do Sul enfrentou a maior tragédia climática de sua história entre abril e maio deste ano. As chuvas intensas superaram (e muito) as médias previstas para o período, causando enchentes e deslizamentos de terra sem precedentes.
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Agora, um novo estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aponta que a magnitude do evento foi ainda maior do que o imaginado. Segundo os pesquisadores, o estado gaúcho enfrentou um megadesastre causado por deslizamentos em decorrência das intensas chuvas.
Evento mais devastador já registrado no Brasil
A equipe responsável pela pesquisa mapeou cerca de 18 mil km² e identificou 15.376 cicatrizes e 16.862 pontos de ruptura. O maior número de registros aconteceu em Caxias do Sul, na serra gaúcha, onde foram verificadas 656 ocorrências.
Estes resultados confirmam que este foi o evento do tipo mais devastador já registrado no Brasil. No total, foram mais de 10 mil propriedades afetadas e diversas vias de acesso comprometidas, superando os estragos causados pelo desastre no Rio de Janeiro em 2011.

Segundo os pesquisadores, a concentração de chuvas se deu principalmente no nordeste do RS, onde a topografia acidentada contribuiu para os deslizamentos. O mapeamento foi realizado por meio de imagens de satélite de alta resolução e pesquisas de campo.
O trabalho, que pode ser conferido clicando aqui, ainda sugeriu algumas medidas para evitar que fenômenos do tipo se repitam. Entre eles estão a contenção e drenagem em lavouras, zoneamento das áreas de risco, formação de profissionais locais sobre risco geológico, e aprimoramento de sistemas de alerta.
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Tragédia climática no Rio Grande do Sul
- Nesta segunda-feira (4) completam-se exatamente seis meses da tragédia no RS.
- Os eventos extremos deixaram 183 mortos e 27 desaparecidos.
- Milhares de pessoas ficaram desalojadas e precisaram ficar em abrigos no auge da crise.
- A tragédia climática causou impactos severos em mais de 470 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas.
- O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros.
- As águas invadiram a capital Porto Alegre, deixando um rastro de destruição.
- Um dos pontos mais afetados foi o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que só retomou as operações no final do mês de outubro.
- Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, caso de Rio Grande.