Imagem: Shutterstock/Lysenko AndriiLysenko Andrii
A Associação Brasileira do Sono (ABS) estima que cerca de 73 milhões de pessoas sofrem com insônia no país. Comum em pessoas mais velhas, mas podendo afetar pacientes de qualquer idade, a condição traz dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo.
Agora, no entanto, um novo estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apresenta uma boa notícia para quem enfrenta estas dificuldades. O trabalho indica que duas abordagens diferentes de psicoterapia são eficazes no tratamento do distúrbio do sono.
O estudo aponta que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que trabalha comportamentos e pensamentos relacionados ao sono, garante resultados mais rápidos. Por outro lado, a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), com o objetivo ampliar a “flexibilidade psicológica” do paciente, tem efeitos mais duradouros no sono.
Os experimentos foram conduzidos ao longo de seis semanas com 227 voluntários diagnosticados com insônia, divididos em três grupos. Um deles realizou sessões coletivas de TCC, o outro de ACT, e o último não fez nenhuma terapia.
As pessoas que tiveram acesso ao tratamento psicológico apresentaram resultados eficazes, apesar de distintos. As descobertas foram descritas em estudo publicado no Journal of Consulting and Clinical Psychology.
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Esta post foi modificado pela última vez em 5 de novembro de 2024 16:02