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Retardar o envelhecimento é um dos grandes desejos da humanidade há muito tempo. Vários estudos já foram realizados na tentativa de buscar alternativas para garantir que o corpo envelheça mais devagar e melhor.
O segredo para isso, segundo um novo trabalho, pode estar no intestino. O órgão é conhecido como “o segundo cérebro” em razão da quantidade de neurônios existentes e também pode ser um aliado importante na detecção de problemas no nosso organismo.
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Os cientistas identificaram o declínio da Faecalibacterium prausnitzii, uma bactéria responsável pela produção de butirato. Este ácido graxo essencial mantém a saúde intestinal, reduz a inflamação e facilita a comunicação entre intestino e cérebro.
Por outro lado, houve aumento nas espécies Alistipes e Bacteroides, que se uniram para manter os níveis de butirato. A hipótese é de que isso tenha ocorrido como uma maneira do nosso corpo de compensar a diminuição de F. prausnitzii com o passar dos anos.
Ainda segundo a equipe, outras três bactérias, Parabacteroides goldsteinii, Streptococcus parasanguinis e Bacteroides coprocola, relacionadas aos níveis de glicemia de jejum e aos níveis de vitamina B12, respectivamente, podem servir como indicadores para monitorar o envelhecimento saudável.
A conclusão do estudo é que as descobertas podem ajudar a desenvolver terapias probióticas e prebióticas direcionadas para permitir o envelhecimento saudável por meio da modulação do microbioma intestinal.
Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas. Já prebióticos são carboidratos não digeríveis, presentes em frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas e sementes. Ambas as substâncias ajudam na manutenção da saúde do intestino e do organismo.
Esta post foi modificado pela última vez em 13 de novembro de 2024 15:06