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Donald Trump nomeou Brendan Carr, um advogado de telecomunicações e regulador de longa data, para presidir a Comissão Federal de Comunicações (FCC).
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Carr, que já é o republicano sênior na comissão, tem sido defensor de políticas conservadoras e está comprometido em reduzir regulamentações que considera desatualizadas. Ele também enfrentará desafios com cortes orçamentários e disputas judiciais que podem enfraquecer a autoridade da FCC, como conta o Wall Street Journal.
Carr pode influenciar fortemente a SpaceX de Elon Musk, que opera a Starlink, o maior serviço de banda larga via satélite do mundo.
Ele criticou a FCC por revogar subsídios à Starlink e desafiou o programa de expansão de banda larga de Biden, que favorece a fibra óptica em vez de links de satélite, o que ele acredita aumentar o custo da conexão nos EUA.
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Carr defende a proibição do TikTok por questões de segurança nacional e a revogação das proteções legais de grandes empresas de tecnologia, como Google e Meta. Ele também criticou a censura de opiniões políticas por essas empresas e sugeriu que elas ajudassem a financiar subsídios de internet.
Consolidação e regulação da mídia
- Carr apoia a redução das restrições sobre a propriedade de meios de comunicação, permitindo mais consolidação, especialmente entre emissoras locais e grandes conglomerados de mídia.
- Ele considera as regras atuais antiquadas e defende uma abordagem mais orientada para o mercado.
- Apesar de alinhado com a retórica agressiva de Trump contra a mídia, Carr provavelmente evitará ações que possam ser vistas como punitivas, como revogar licenças de TV, para não violar as proteções da Primeira Emenda.
- A FCC passará por uma mudança de composição, com a saída da atual presidente Jessica Rosenworcel, o que deve dar a Carr maior controle sobre a agenda regulatória.
Com sua nomeação, Carr pode moldar o futuro da FCC, mas precisará navegar com cautela entre as expectativas de Trump e as limitações legais e políticas da agência.
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