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O interesse da Qualcomm em adquirir a Intel pode estar esfriando. A companhia teria feito uma aproximação nos últimos meses, mas a complexidade da negociação afastou a empresa de chips. O negócio poderia ter sido um dos maiores da indústria de tecnologia e a maior aquisição de uma empresa de hardware na história.
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Segundo fontes familiarizadas com o assunto consultadas pela Bloomberg, a Qualcomm ainda pode tentar a compra de partes da Intel ou revisitar o assunto posteriormente.
Qualcomm teria demonstrado interesse na compra da Intel
De acordo com a Bloomberg News, a Qualcomm teria feito uma abordagem preliminar à Intel sobre uma possibilidade de aquisição em setembro. Antes disso, a empresa de hardware havia divulgado um relatório de lucros decepcionante, que foi seguido de queda nas ações, redução do quadro de funcionários e, consequentemente, rumores de uma crise.
Na época da abordagem da Qualcomm, empecilhos financeiros e regulatórios teriam impedido o avanço das negociações. Além disso, a Intel acumula mais de US$ 50 bilhões em dívidas, que poderiam arriscar o negócio da gigante dos chips.
Pouco meses depois, o interesse da companhia em adquirir a empresa de hardware pode ter esfriado. Ainda é possível que a Qualcomm cogite a compra de partes da Intel.
Negócio poderia ser um dos maiores da indústria de tecnologia…
- Segundo o site, a aquisição da Intel, se tivesse se concretizado, estaria entre as maiores aquisições da história do mercado de tecnologia, dado seu valor de mercado atual;
- Além disso, o negócio seria a maior compra de uma empresa de hardware da história, superando a compra da fabricante VMWare Inc. pela Broadcom Inc. em 2023;
- Se a Qualcomm tivesse seguido em frente, poderia se fortalecer ainda mais como fornecedora de chips nos Estados Unidos, especialmente em um momento de aumento na demanda.
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… mas tem empecilhos para a Qualcomm
Apesar da grandiosidade do negócio (vale lembrar que, mesmo com dívidas, a Intel tem valor de mercado estimado em US$ 107 bilhões), a Qualcomm enfrentaria desafios.
A companhia de chips quer ampliar sua atuação para novos mercados, incluindo o de computadores pessoais e chips automotivos, na esperança de gerar US$ 22 bilhões adicionais até 2029. No entanto, com a Intel, a empresa teria que aprender a lidar com unidades de fabricação completamente novas e nas quais não tem experiência.
À Bloomberg, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, revelou que a empresa não identificou nenhuma grande aquisição necessária.
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