O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, participou de um jantar com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (27). O jantar ocorreu no resort de Mar-a-Lago, na Flórida, onde o político mora.
“Este é um momento importante para o futuro da inovação americana“, disse um porta-voz da Meta ao Politico. Até a publicação desta nota, não se sabia os assuntos da conversa entre Zuckerberg e Trump.
O comunicado compartilhado pelo porta-voz ainda diz o seguinte: “Mark ficou grato pelo convite para jantar com o presidente Trump e pela oportunidade de se reunir com membros de sua equipe sobre a administração que está por vir.”
Trump, que já disse que Zuckerberg deveria ser preso, parece suavizar sua opinião sobre o CEO
A ocasião sugere que Trump pode estar suavizando sua opinião sobre Zuckerberg, apontou o Verge. Vale lembrar: Trump já disse que o CEO da Meta “deveria ser preso pelo papel do Facebook na corrida presidencial de 2020 e pelas suas doações pessoais para iniciativas de votação por correspondência“.
Contexto: Zuckerberg destinou centenas de milhões de dólares para a infraestrutura eleitoral em 2020, o que Trump descreveu como uma interferência nas eleições.

Ao longo de 2024, Zuckerberg manteve uma postura distante em relação a política. Mas disse à Bloomberg que a sobrevivência de Trump a uma tentativa de assassinato foi “uma das coisas mais badass que já vi na minha vida“.
Em outubro, Trump disse ao podcast Bussin’ With The Boys que se sentia melhor em relação a Zuckerberg, dizendo que foi “legal” da parte dele ter “ficado fora da eleição” desta vez. O republicano também expressou gratidão por Zuckerberg ter ligado para ele após a tentativa de assassinato, em julho.
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Quando Trump venceu as eleições presidenciais deste ano, Zuckerberg estava entre CEOs de tecnologia a parabenizar o republicano. O CEO da Meta também disse estar “ansioso para trabalhar com você [Trump] e sua administração” numa postagem no Threads.
O chefe de gabinete adjunto de Trump, Stephen Miller, disse à Fox News que Zuckerberg “deixou muito claro seu desejo de ser um apoiador e participante dessa mudança que estamos vendo por toda a América, ao redor do mundo, esse movimento de reforma que Donald Trump está liderando“.
“Vamos ver o que sai disso“, acrescentou Miller.