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Uma mulher estado-unidense de 27 anos está processando a Apple por não proteger adequadamente vítimas de abuso sexual infantil.
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No relato dado ao New York Times, ela conta que foi abusada por um parente na infância, que tirou fotos dela e as compartilhou online. A cada vez que as imagens são encontradas em dispositivos, como ocorreu em 2021, ela recebe notificações policiais.
O processo foi movido após a Apple introduzir e depois abandonar a ferramenta NeuralHash, que visava detectar e remover imagens de abuso sexual infantil armazenadas no iCloud.
A mulher, que usa um pseudônimo, alega que a Apple não cumpriu sua promessa de proteger vítimas, permitindo que essas imagens continuassem a se espalhar e forçando vítimas a reviver o trauma.

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Detalhes do processo
- O processo, aberto no Tribunal Distrital dos EUA, busca compensação para 2.680 vítimas e pode resultar em um prêmio de até US$ 1,2 bilhão.
- A ação também critica a Apple por não ter usado ferramentas eficazes para evitar a disseminação de material ilegal, especialmente no iCloud, onde as imagens podem ser armazenadas sem verificação.
- Embora a Apple tenha lançado ferramentas de segurança, como alertas em seu aplicativo de mensagens, ela foi criticada por não adotar medidas mais eficazes em relação ao material de abuso sexual infantil.
- A empresa foi acusada de subnotificar esse tipo de conteúdo, em contraste com concorrentes como Google e Facebook, que registraram milhões de denúncias.
Esse processo faz parte de uma crescente pressão sobre empresas de tecnologia para serem responsabilizadas pela moderação de conteúdo abusivo.
A vítima que iniciou a ação declarou que considera inaceitável a escolha da Apple de priorizar privacidade e lucros, em vez de proteger vítimas. Por conta disso, ela decidiu processar a empresa para forçar mudanças, apesar do medo de ser identificada.
