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Um homem encontrou uma espada rara e com um formato estranho em um pântano perto de Veksø, a noroeste de Copenhague, capital da Dinamarca. O objeto e outros artefatos foram localizados com um detector de metais.
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De acordo com pesquisadores, os itens datam de cerca de 2.500 anos, durante o final da Idade do Bronze. Acredita-se que eles tenham feito parte de um ritual de sacrifício, embora essa prática não fosse mais comum naquela época.
Objeto é considerado “muito raro”
- Após a descoberta, uma equipe do grupo de museus dinamarquês ROMU foi até o local.
- Eles descreveram os achados como “muito raros”.
- Segundo os pesquisadores, itens do tipo foram frequentemente depositados em pântanos como sacrifícios durante o início e o meio da Idade do Bronze no norte da Europa.
- No entanto, não existem muitos casos registrados da parte final deste período.
- O design da espada sugere que ela não foi feita na Dinamarca, mas sim em partes mais ao sul da Europa.
- Estas regiões foram dominadas pela cultura Hallstatt, que prosperou por volta do oitavo ao sexto século a.C. e foi influenciada pela cultura celta primitiva.
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Descobertas marcam transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro
A espada foi encontrada dobrada em formato de um ‘S’. Isso fazia parte de um ritual antigo ainda pouco conhecido. Além disso, representava uma transição de armas mais leves usadas principalmente para esfaquear, para exemplares mais resistentes e mortais.
Já o cabo da espada de bronze contém dois rebites de ferro que podem ser os primeiros exemplos do uso do metal já encontrados na Dinamarca. A descoberta representa “quase uma manifestação física da transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro”, de acordo com a equipe.
Além da espada, os arqueólogos encontraram outros artefatos da Idade do Bronze, incluindo dois pequenos machados, anéis de tornozelo e o que pode ser um fragmento de uma agulha. Poucos dias depois, eles também descobriram um grande “anel de pescoço” de bronze a apenas 70 metros de distância. Este é apenas o segundo objeto do tipo encontrado na Dinamarca, e os pesquisadores acreditam que ele seja originário da costa báltica da Polônia.
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