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O ciclone subtropical que atingiu o Rio Grande do Sul causou diversos estragos. Além dos alagamentos, destelhamentos e quedas de árvore, o fenômeno, que recebeu o nome de Biguá, provocou momentos de tensão durante um voo.
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Um Boeing 737 da Gol, com destino a Porto Alegre, precisou realizar um pouso de emergência na base aérea de Canoas, localizada a 19 km da capital gaúcha. Apesar do susto, o avião, que partiu de Guarulhos, em São Paulo, conseguiu pousar e ninguém ficou ferido.
Piloto sinalizou situação de emergência
Segundo a companhia aérea, o piloto tentou pousar no Aeroporto Salgado Filho, mas não conseguiu devido a problemas técnicos em uma das superfícies de controle. O avião, então, arremeteu e seguiu para Canoas.
O piloto do voo G3 1885 acionou o código “PAN PAN”, que é utilizado para sinalizar uma emergência que requer atenção, mas não é considerada uma situação crítica. Ele precisou realizar manobras de espera antes de iniciar a descida para a pista da base aérea.
Havia 186 pessoas a bordo da aeronave. A Gol afirmou que todas as medidas necessárias foram adotadas para garantir a segurança dos passageiros.
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Ciclone deixou feridos e causou falta de luz
- A Defesa Civil informou que pelo menos cinco cidades gaúchas registram quedas de árvores e destelhamentos de imóveis causados pelas fortes chuvas e ventania.
- São elas: Triunfo, Encantado, Pelotas, Capão do Leão e Arroio Grande.
- Além disso, em Butiá, cidade localizada a 84 km de Porto Alegre, a cobertura de uma quadra esportiva foi arrancada pelo vendaval.
- Um adolescente e um homem que estavam no local ficaram feridos.
- O mau tempo ainda gerou problemas no fornecimento de energia.
- O balanço mais recente da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE) Equatorial, indica que há 230 mil pontos sem energia elétrica em sua área de concessão.
- Os locais atingidos não foram divulgados pela empresa.
- Já na área da Rio Grande Energia (RGE), há falta de luz em cidades das regiões Metropolitana de Porto Alegre, Serra e dos Vales.
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