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Se você conhece alguém que defendeu com unhas e dentes o uso da cloroquina como tratamento para a Covid, é hora de mostrar essa matéria para a pessoa.
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Um estudo que inicialmente alimentou a ideia de que a hidroxicloroquina (HCQ), um medicamento barato para malária, poderia tratar a COVID-19 foi finalmente retratado, mais de quatro anos após sua publicação.
O artigo, publicado em março de 2020 e amplamente citado, foi criticado por falhas no processo de aprovação ética e pela qualidade duvidosa dos dados. Ele se tornou a 28ª retratação do microbiologista Didier Raoult, que já havia violado protocolos éticos em outros estudos.
Estudo não foi capaz de comprovar que o remédio curava a COVID-19
- Apesar de ter gerado grande entusiasmo e sido citado em todo o mundo, o estudo nunca comprovou eficácia no tratamento da COVID-19, o que levou a sua retirada.
- O artigo, publicado no International Journal of Antimicrobial Agents, foi associado ao atraso no desenvolvimento de tratamentos eficazes durante um período crítico da pandemia.
- Em 2020, as vacinas para a doença não existam ainda e a busca por terapias estava em seu auge.

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A retratação foi anunciada pela Elsevier e pela International Society of Antimicrobial Chemotherapy (ISAC) na última terça-feira, 17 de dezembro de 2024, após investigações que não conseguiram confirmar a aprovação ética adequada do estudo.
Três coautores solicitaram a remoção de seus nomes, enquanto outros discordaram da retratação. Raoult e seus colegas defenderam a integridade do trabalho, mas a decisão final foi a retirada do artigo.
O estudo gerou atenção global, incluindo declarações de figuras políticas, como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que destacou a HCQ como um tratamento potencial, embora estudos subsequentes tenham demonstrado que o medicamento não trouxe benefícios no combate à COVID-19.
