Já pensou em ligar para o ChatGPT? Agora, isso é possível!

A OpenAI anunciou, nesta quarta-feira (18), novo recurso que permite aos usuários ligarem para o ChatGPT por telefone. O serviço, acessado pelo número 1-800-CHATGPT, oferece até 15 minutos de interação gratuita por mês.

A novidade foi apresentada durante transmissão ao vivo como parte de série de lançamentos recentes da empresa. “Este projeto foi desenvolvido em apenas algumas semanas”, afirmou Kevin Weil, diretor de produtos da OpenAI. O recurso está disponível nos Estados Unidos, enquanto usuários globais podem interagir com o ChatGPT por meio do WhatsApp, utilizando o número 1-800-242-8478.

Como funciona o “Disque ChatGPT”?

• O número de telefone utiliza a API Realtime da OpenAI para processar as interações em tempo real;
• Já a integração via WhatsApp é alimentada pelo GPT-4o mini, versão otimizada do modelo de linguagem;
• Com limite de 15 minutos mensais por número de telefone, o serviço busca ser porta de entrada acessível para quem está experimentando inteligência artificial (IA) pela primeira vez;
• A OpenAI destaca que o serviço é mais simples em comparação à interface web do ChatGPT e visa atender a usuários que preferem canais familiares e de baixo custo;
• Para uma experiência mais completa, com recursos avançados e personalização, a empresa recomenda continuar utilizando as contas regulares via web.

Em resposta a questionamentos, a porta-voz da OpenAI, Taya Christianson, afirmou que as chamadas realizadas pelo novo serviço não serão utilizadas para treinar modelos de linguagem. A empresa reforçou seu compromisso com a privacidade e a segurança dos dados dos usuários.

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Serviço não é novidade

Como lembra o The Verge, a iniciativa da OpenAI lembra o serviço GOOG-411, lançado pelo Google em 2007. Na época, a ferramenta oferecia assistência gratuita de diretório por voz, mas foi descontinuada em 2010. Especula-se que o principal objetivo do Google era coletar amostras de voz suficientes para aprimorar sua tecnologia de reconhecimento de fala.

Marissa Mayer, então vice-presidente do Google, chegou a admitir o propósito subjacente: “Precisávamos de muitas pessoas falando e dizendo coisas para construir modelo de fala robusto. O GOOG-411 foi sobre isso: obter diversas amostras para treinar nossa tecnologia.”