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A Força Espacial dos Estados Unidos confirmou que um satélite militar do país simplesmente se desintegrou na órbita da Terra. Segundo as informações divulgadas pelo SpaceNews, o equipamento se rompeu em mais de 50 pedaços.
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O episódio aconteceu no dia 18 de dezembro, mas só foi detectado pelas autoridades norte-americanas um dia depois, a 840 km de altitude. Chamado de “evento de fragmentação em baixa velocidade”, ele é o mais recente de uma série de incidentes similares com espaçonaves.
Impactos ambientais estão sendo monitorados
O satélite militar em questão é o DMSP-5D2 F14, dos Estados Unidos. Ainda não se sabe a quantidade de detritos espaciais criados após a desintegração do equipamento espacial.

Especialistas estão monitorando a situação e os possíveis impactos ambientais. Até agora, os radares da LeoLabs, que atua no setor espacial militar, pelo menos 50 pedaços de lixo espacial provenientes do satélite foram identificados.
Lançado em 1997, o DMSP-5D2 F14 fazia parte do Programa de Satélites de Defesa Meteorológica dos EUA e foi aposentado em 2020. Apesar disso, continuou em sua órbita heliossíncrona, que mantém uma posição relativa constante em relação ao Sol.
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Desintegração de satélites não é algo raro
- Este não foi o primeiro equipamento espacial a se desintegrar no espaço.
- Os satélites F11, F13 e F15, por exemplo, se fragmentaram em 2004, 2015 e 2016, respectivamente.
- Antes de se romperem em vários pedaços, estes equipamentos passam por um processo de drenagem de baterias e descarte de combustível.
- O procedimento é adotado para remover fontes de energia que podem fazer com que os satélites sejam destruídos muito tempo depois do fim das suas missões.
- Especialistas destacam, no entanto, que este processo pode não ser totalmente eficaz em alguns satélites mais antigos.