(Imagem: Dimitri Tymchenko / Shutterstock)
Na noite do dia 25 de dezembro, o Sol protagonizou um verdadeiro show cósmico. Em menos de três horas, quatro explosões solares foram registradas, incluindo uma de magnitude M7.3, a maior da série. O fenômeno, observado por cientistas de diversas partes do mundo, destacou o poder do Sol e trouxe uma pergunta crucial: essas explosões podem desencadear auroras polares?
O maior destaque do evento foi a erupção da região de manchas solares AR3938, às 22h15 no horário de Brasília (0315 GMT no dia 26), de acordo com o Spaceweather.com. De acordo com especialistas, as explosões solares são classificadas em uma escala de quatro níveis, sendo as erupções da classe M as segundas mais poderosas, logo atrás das gigantescas da classe X.
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A grande dúvida que sempre surge com as explosões solares é se haverá efeitos perceptíveis na Terra. De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC), o material ejetado pela explosão de classe M7.3, conhecido como ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês), provavelmente não atingirá o planeta, passando ao norte da Terra.
No entanto, os cientistas afirmam que o Sol deve permanecer ativo até o final do ano. Ainda há a possibilidade de uma erupção poderosa enviar uma CME em direção à Terra, o que poderia resultar em auroras brilhantes como um presente tardio de Natal, antes da virada para 2025.
Esta post foi modificado pela última vez em 28 de dezembro de 2024 13:54