As auroras polares são eventos visuais únicos que iluminam o céu da Terra nas regiões geográficas mais extremas do planeta, mas você sabia que este céu iluminado também pode ocorrer em outros lugares? A seguir, confira alguns dos melhores lugares do universo para acompanhar as auroras polares.

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Sol

CReprodução: Sijie Yu/Nature Astronomy

O Sol da Via Láctea é um dos fatores primordiais para a obtenção de vida, luz e calor na superfície da Terra, mas para além destas características, é possível encontrar outros aspectos interessantes que nascem neste astro. Recentemente, estudiosos acompanharam um evento óptico no Sol que, visualmente falando, é muito similar às luzes que vemos nas auroras polares na Terra.

Apesar de o motivo por trás deste acontecimento ser diferente do que ocorre no nosso planeta e até ter uma denominação diferente, os feixes coloridos de luz aparecem na superfície da estrela quase como uma espécie de “cauda”. O evento foi publicado no último 13 de novembro na revista Nature Astronomy.

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Júpiter

aurora em júpiter
Divulgação: NASA

As auroras de Júpiter costumam envolver erupções constantes de raios-X e foram observadas pela primeira vez há cerca de 40 anos. O motivo por trás de seu acontecimento é bem diferente do que ocorre na Terra, e estes feixes de luz pode concentrar energia suficiente para abastecer uma cidade inteira do nosso planeta, segundo pesquisador William Dunn do College London. De acordo com ele, é possível que as auroras sejam causadas por algumas flutuações de energia no campo magnético de Júpiter.

Seja como for, a aurora do gigante gasoso consegue reproduzir um show de luzes bastante satisfatório para assistir. A intensidade de luz é tão grande nos polos que pode mudar, temporariamente, a percepção da cor natural que teríamos do planeta ao vê-lo de longe.

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Saturno

aurora em saturno
Divulgação: NASA, Cassini, Vims Team, Universidade do Arizona, Universidade de Leicester, JPL, ASI

Saturno pode demonstrar um show de luzes que, geralmente, é mais facilmente visualizado por filtros ultravioleta ou infravermelho. O evento pode ocorrer pela interação com partículas do Sol ou com a eclosão de material vulcânico de uma das luas do planeta. Estas auroras, além de belas, também auxiliam os cientistas a encontrarem respostas para algumas dúvidas sobre o planeta, como a que diz respeito sobre a mudança em sua taxa de rotação.

Urano

aurora em urano
Reprodução/NASA, ESA and M. Showalter (SETI Institute)

Urano é o penúltimo planeta do Sistema Solar e sua primeira exibição de auroraras a ser documentada ocorreu em 1986, capturada pela sonda Voyager 2 no espectro ultravioleta. Apesar disso, os estudiosos especulavam que o planeta ainda reproduzia feixes de luz no espectro infravermelho, algo que só pôde ser provado ainda neste ano. A descoberta, além de demonstrar parte da beleza de Urano, pode auxiliar na explicação do porquê os polos magnéticos do planeta não se alinham com os eixos de seu giro rotacional.

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Marte

aurora em marte
Imagem: Reprodução/Emirates Mars Mission

O astro Marte, também conhecido como “planeta vermelho”, possui atmosfera, mas pouquíssima incidência de campo magnético. Apesar disso, quando ventos solares incidem sobre a fina atmosfera do planeta vermelho, é possível verificar alguns feixes de luz em regiões que se entendem pelo astro e não necessariamente próximos aos polos.