Siga o Olhar Digital no Google Discover
Pesquisadores da Cedars-Sinai Health Sciences University e da Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), desenvolveram uma técnica inovadora para guiar o crescimento de células-tronco em tecidos e órgãos específicos, o que pode abrir caminho para tratamentos de doenças complexas como diabetes e Parkinson.
Ofertas
Por: R$ 334,32
Por: R$ 2.379,00
Por: R$ 15.522,79
Por: R$ 49,90
Por: R$ 140,00
Por: R$ 178,49
Por: R$ 198,99
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 160,65
Por: R$ 187,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 166,19
Por: R$ 393,05
As células-tronco, com seu grande potencial terapêutico, têm o poder de transformar o tratamento e prevenção de doenças, oferecendo possibilidades que as abordagens tradicionais não conseguem. O estudo foi publicado na revista Cell.
A inovação dos pesquisadores envolve a criação de “organizadores sintéticos”, células projetadas para fornecer instruções às células-tronco, direcionando seu desenvolvimento em órgãos e tecidos específicos.
Leia mais:
- Tratamento com células-tronco reverte cegueira pela primeira vez na história
- USP: cientistas utilizam células-tronco para estimular regeneração óssea
- Células-tronco: o que são, tipos e para que servem?
Esses organizadores funcionam de forma semelhante às células presentes nos embriões iniciais, que orientam as células-tronco no processo de diferenciação.
Descobertas do estudo
- Utilizando moléculas de adesão celular e proteínas específicas, os cientistas foram capazes de programar essas células organizadoras para formar gradientes de morfógenos, moléculas que determinam o destino das células com base em sua concentração.
- Através dessa abordagem, os pesquisadores conseguiram induzir células-tronco a formar estruturas complexas, como um corpo de camundongo ou um coração pulsante, imitando o desenvolvimento embrionário.
- Além disso, as células organizadoras possuem um mecanismo de controle químico que permite ajustar ou interromper o processo, proporcionando um controle refinado sobre o desenvolvimento celular.
Essa tecnologia tem um enorme potencial para a medicina regenerativa, medicina personalizada e no tratamento de doenças crônicas e genéticas, como a regeneração de tecidos ou até mesmo o cultivo de órgãos para transplante.
O avanço abre novas possibilidades para o tratamento de doenças complexas, permitindo a criação de células específicas, como células beta para produzir insulina ou neurônios para tratar a doença de Parkinson, dentro de órgãos ou tecidos.
Tags: