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A Nvidia se tornou a queridinha dos investidores. Impulsionada pelo boom da inteligência artificial, a fabricante de chips não para de crescer, estabelecendo recorde atrás de recorde e se colocando na disputa pelo posto de empresa mais valiosa do mundo.
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Apesar de viver um grande momento, a companhia está de olho no futuro e pretende diversificar (ainda mais) as suas operações. Para atingir este objetivo, ela está apostando no desenvolvimento da última geração de computadores compactos para robôs humanoides.
O plano da Nvidia
Chamado de Jetson Thor, o produto é a mais recente adição à plataforma Jetson da Nvidia, uma linha de computadores compactos projetados para aplicações de IA, com o novo modelo agora focado em robótica. A previsão é que o lançamento ocorra na primeira metade de 2025.
A ideia da empresa é se posicionar como líder no que acredita ser uma iminente revolução robótica. Dessa forma, ela quer ser capaz de produzir e vender todo o pacote desta nova tecnologia, desde as camadas de software para treinar robôs alimentados por inteligência artificial até os chips que os compõem.
A Nvidia já está se movimentando no setor há algum tempo. Em fevereiro, ela foi uma das empresas que anunciou investimentos na companhia de robótica humanoide Figure AI. Até agora, no entanto, a robótica não gerou grandes retornos financeiros. A gigante não divulga as vendas de produtos deste setor, mas atualmente isso representa uma parcela relativamente pequena das receitas totais.
O futuro, entretanto, pode ser muito diferente. A empresa acredita em uma mudança no mercado de robótica impulsionada por dois avanços tecnológicos: a explosão de modelos de IA generativa e a capacidade de treinar robôs nesses modelos fundamentais usando ambientes simulados. Isso garantiria que os dispositivos possam operar efetivamente no mundo real, o que abriria diversas oportunidades para a Nvidia.
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Um mercado em ascensão
- O mercado global de robótica está atualmente avaliado em cerca de US$ 78 bilhões (mais de R$ 480 bilhões), de acordo com pesquisadores de mercado dos Estados Unidos.
- A projeção é que ele alcance US$ 165 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) até o final de 2029.
- No entanto, alguns desafios ainda precisam ser superados.
- O principal deles é o treinamento dos modelos e a verificação de que os robôs serão seguros quando implantados no mundo real.
- As informações são da Folha de São Paulo.
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