(Imagem: Criada por DALL-E/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)
Em meio à exuberante floresta amazônica, a 80 km de Manaus, surge uma visão inusitada: torres metálicas que se elevam acima da copa das árvores. Elas fazem parte do AmazonFACE, um ambicioso experimento científico que busca simular as condições atmosféricas de 2060 para desvendar os impactos das mudanças climáticas sobre a maior floresta tropical do mundo.
Liderado por pesquisadores da Unicamp, do INPA e do governo britânico, o projeto utiliza uma tecnologia inovadora para “viajar no tempo”.
O AmazonFACE busca respostas para essa grande incógnita: como o aumento do CO₂ atmosférico afetará a floresta, sua biodiversidade e os serviços ecossistêmicos que ela fornece? A expectativa é que o experimento revele, por exemplo, se o aumento do CO₂ pode, de fato, ter um efeito “fertilizador” sobre a floresta, tornando-a mais resistente às secas.
Os resultados do experimento fornecerão informações cruciais para a formulação de políticas públicas e estratégias de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Ao abrir uma janela para o futuro da Amazônia, o projeto contribui para a preservação desse patrimônio natural vital para o planeta e para as gerações futuras.
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Com um investimento milionário e a colaboração de cientistas de diversos países, o AmazonFACE é um marco na pesquisa ambiental. O projeto investigará os fluxos de carbono, a ciclagem de nutrientes, o fluxo de umidade, a resposta da fauna e flora, os impactos socioeconômicos e a modelagem computacional do ecossistema.
A meta, segundo informações do g1, é compreender os desafios impostos pelas mudanças climáticas e buscar soluções para garantir a sobrevivência da Amazônia e do planeta.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de janeiro de 2025 21:39