Autoridades do Japão registraram um terremoto de magnitude 6.9 nesta segunda-feira (13) na costa da cidade de Miyazaki, em Kyushu, a maior ilha no sul do país. A profundidade do tremor foi de cerca de 40 quilômetros.
Não há informações sobre mortes ou destruição. Após a confirmação da ocorrência, a agência metereológica japonesa emitiu um alerta de tsunami para o sudeste do país. O aviso, no entanto, foi descartado logo em seguida.
Ondas de até 20 centímetros foram registradas
- O alerta de tsunami era válido para as cidades de Miyazaki e também de Kochi, na ilha de Shikoku, no sudeste do Japão.
- Na costa de Miyazaki, autoridades chegaram a registrar ondas mais altas, de cerca de 20 centímetros.
- Entretanto, o alerta de ondas de um metro de altura não se confirmou.
- Outras cidades japonesas receberam alerta para aumento do nível do mar.
- É o caso de Wakayama, Hiroshima, Tokushima, Ehime, Kagoshima, Tanegashima, Yakushima, ilhas Amami e ilhas Tokara.
- Apesar disso, não houve nenhuma destruição nestes locais.

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Terremotos são comuns no Japão
De acordo com as autoridades japonesas, não foram constatados problemas nas usinas nucleares próximas ao epicentro do terremoto, a Central de Sendai, que fica na cidade de Kagoshima, e a de Ikata, na ilha de Shikoku.
Alertas por tsunami após terremotos não são raros no Japão. Há quase um ano, outro forte tremor atingir o país, em 1º de janeiro de 2024, gerando diversos alertas de ondas de até cinco metros de altura.

O Japão fica no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área com intensa atividade vulcânica e falhas geológicas que desencadeiam terremotos. O mais forte da história recente do país ocorreu em março de 2011, teve magnitude de 9,1 graus e deixou 19,7 mil mortos.