O governo britânico rejeitou qualquer flexibilização das novas leis de segurança online do Reino Unido, que buscam aumentar a proteção contra discursos de ódio e melhorar a segurança em plataformas digitais. As informações são do The Guardian.
Peter Kyle, secretário de tecnologia, afirmou que as leis, que visam proteger crianças e indivíduos vulneráveis, não serão alteradas para agradar grandes empresas de tecnologia. Ele destacou que o acesso ao mercado britânico é um privilégio, não um direito, e que a segurança da população está inegociável.
Essas declarações ocorrem após Mark Zuckerberg, fundador da Meta, afirmar que trabalharia com Donald Trump para pressionar países que ele considera como “censuradores” de conteúdo.
Leia mais:
- Big techs estão na mira das regras de segurança do Reino Unido
- O que são data brokers e o que eles fazem?
- Reino Unido: Apple e Google podem ser investigados

Leis britânicas não configuram censura
- Embora o Reino Unido tenha aprovado o Online Safety Act, que exige que plataformas removam conteúdo ilegal, como discurso de ódio, Zuckerberg sugeriu que a Europa está adotando leis que institucionalizam a censura.
- Kyle, por outro lado, defendeu as novas regras, garantindo que as leis britânicas equilibram segurança e inovação.
- O lançamento do plano de ação de inteligência artificial (IA) do governo britânico, que ocorrerá nesta semana, busca atrair investimentos em tecnologia, apresentando o Reino Unido como um local mais flexível em comparação à União Europeia.
Em paralelo, figuras de tecnologia como Elon Musk continuam a criticar o governo britânico, especialmente por sua postura em relação a questões de segurança online e o tratamento de desinformação.
No entanto, Kyle reafirmou seu compromisso em manter o foco no avanço da tecnologia no Reino Unido, sem se distrair por críticas externas.
