Zuckerberg diz que empresas precisam de mais “energia masculina”

No que parece ter sido mais uma fala para se aproximar de Donald Trump, CEO da Meta disse o que gostaria de ver na cultura corporativa dos EUA
Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Bruno Capozzi 13/01/2025 13h38
Mark Zuckerberg falando
Imagem: Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock
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Mark Zuckerberg criticou o que considera uma tendência nas empresas de se afastarem da “energia masculina”, afirmando que a cultura corporativa tem se tornado “culturalmente castrada”.

Conforme revelado pela Bloomberg, o CEO da Meta expressou que acredita que tanto a energia masculina quanto a feminina são valiosas e devem coexistir nas organizações.

Zuckerberg defendeu a ideia de que, ao criar um ambiente mais equilibrado, as mulheres podem ter mais chances de sucesso, especialmente em ambientes empresariais dominados por homens.

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Montagem com fotos de Donald Trump e Mark Zuckerberg
Zuckerberg vem manifestando sempre que pode o seu apoio a Donald Trump (Imagem: mark reinstein e catwalker – Shutterstock)

Críticas a Biden e aliado de Trump

  • Ele discutiu ainda sua insatisfação com a pressão do governo Biden sobre empresas de tecnologia, especialmente no que se refere à remoção de conteúdo sobre a Covid-19, o que ele considerou excessivo e prejudicial à confiança pública.
  • O bilionário, em declarações que tem se tornado comuns, manifestou apoio a Donald Trump, dizendo que acredita que o ex-presidente deseja o bem dos EUA.
  • Ele ressaltou que, ao contrário do governo Biden, que criticou duramente as plataformas de mídia social, o governo Trump foi mais favorável às empresas de tecnologia.

O comportamento de Zuckerberg evidencia o desejo do CEO de se aproximar do próximo presidente dos EUA, já que ele vem elogiando Trump publicamente, doou para seu fundo inaugural, e até nomeou um apoiador-chave para o conselho da Meta.

Essa postura reflete uma série de ajustes na Meta, incluindo uma aproximação com a administração Trump e mudanças nas políticas de conteúdo, alinhando-se com um cenário político em evolução nos EUA.

À esquerda, logo da Meta exibido em um smartphone; à direita e desfocado, logo da meta em uma parede azul e, logo abaixo, Mark Zuckerberg discursando
A Meta realizou mudanças nas políticas de conteúdo de suas redes sociais (Imagem: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock)
Leandro Costa Criscuolo
Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.