(Imagem: Koshiro K / Shutterstock.com)
Executivos da Meta discutiram nesta quarta-feira (15) as possíveis consequências de um cenário político que pode alterar drasticamente o mercado de redes sociais nos Estados Unidos. Durante uma sessão de perguntas e respostas interna, Alex Schultz, diretor de marketing da companhia, destacou a necessidade de preparo diante de uma eventual proibição do TikTok no país.
A plataforma, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, enfrenta uma possível proibição judicial no próximo domingo, decisão que será avaliada pela Suprema Corte. Se concretizada, Meta e YouTube podem atrair os 170 milhões de usuários americanos do TikTok, gerando um impacto significativo no uso de redes sociais.
A Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, já iniciou esforços internos para receber os usuários do TikTok. Três fontes próximas à empresa afirmaram ao New York Times que equipes foram destacadas para ajustar o Instagram, integrando recursos familiares aos criadores do TikTok, como os vídeos curtos do Reels.
Enquanto isso, o YouTube segue fortalecendo o Shorts, seu recurso de vídeos curtos, expandindo o tempo máximo para três minutos e promovendo treinamentos para criadores. Esta semana, a plataforma realizou um programa chamado “YouTube Shopping Boot Camp” para atrair influenciadores acostumados ao TikTok.
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Além de Meta e Google, outras empresas estão de olho nos “refugiados do TikTok”. A Substack anunciou um prêmio de US$ 25 mil para o criador que atrair mais usuários do TikTok para a sua plataforma. Já o Clapper, um aplicativo similar ao TikTok, ofereceu até US$ 200 por vídeo promocional de criadores interessados.
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de janeiro de 2025 11:24