Nada de óculos gigantes! Conheça a nova onda dos smartglasses

Empresas estão apostando em smartglasses com designs mais discretos e funcionais
Por Matheus Labourdette, editado por Bruno Capozzi 18/01/2025 12h44
Mulher utilizando óculos inteligente da Amazon
Amazon Echo Frames apresentado durante a CES 2025 (Imagem: Reprodução/Amazon)
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Os smartglasses são uma das maiores tendências dentro do mercado de tecnologia. Diversas fabricantes já buscam diversas formas de inovar dentro do ramo de óculos inteligentes.

“Existem diversas opções que podem encaixar com seu rosto”, disse o analista Avi Greengart, durante a CES 2025, à reportagem da AFP. Os óculos inteligentes apresentados durante a convenção prometem muitas novidades, como: câmeras, sistema de GPS, tradução ao vivo e muitas outras funcionalidades.

Ray-Ban Meta
Ray-Ban Meta (Imagem: Reprodução/Ray-Ban)

A feira de inovações realizada em Las Vegas foi palco de diversas novidades no ramo dos smartglasses. Todos muito diferentes dos protótipos diferentões da década passada. Ao contrário dos modelos do Google do início da década de 2010, os novos óculos devem ser mais básicos e usáveis no dia a dia.

Novos smartglasses

As opções atuais lembram acessórios mais tradicionais. Liderados pelo Ray-Ban Meta, os óculos prometem se adequar melhor ao mercado. A gigante de mídias sociais de Mark Zuckerberg deverá chegar ao mercado com outra abordagem, diferente dos projetos da década passada.

De acordo com recente estudo do portal Marketsandmarkets, o crescimento deste ramo é motivado por “avanços na realidade aumentada, inteligência artificial e tecnologias minimalistas, que estão expandindo os limites de onde os smartglasses podem chegar”.

Apesar das inúmeras novidades, integrá-las com um bom design é uma tarefa difícil. O Ray-Ban Meta, por exemplo, não possui nenhum tipo de realidade aumentada com projeção de imagens.

Preço e concorrência

Robin Dyer, representante da empresa de Zuckerberg, explicou que essa funcionalidade poderá chegar em algum momento. Porém, a gigante norte-americana está esbarrando na questão do preço, atualmente projetado em U$ 200,00 (cerca de R$ 1.200,00), que teria de ser dobrado, caso optem por incluir essa tecnologia.

meta glasses
(Imagem: JLStock / Shutterstock.com)

O custo para o mercado é uma das maiores barreiras dessa área. Principalmente com a chegada das empresas chinesas, que têm a capacidade de baratear a produção e, por sua vez, o preço final do produto.

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Ao contrário do Google Glass, lançado por U$ 1.200,00 (cerca de R$ 7.200,00 na cotação atual), em 2013, os novos modelos de Amazon, Meta e de outras fabricantes devem ter o preço parecido com modelos premium de óculos convencionais.

Redator(a)

Matheus Labourdette é redator(a) no Olhar Digital

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.