O TikTok enfrenta uma proibição iminente nos Estados Unidos após a Suprema Corte do país confirmar uma lei que exige que a ByteDance, empresa chinesa controladora do aplicativo, venda suas operações no país.
A medida, motivada por preocupações com a segurança nacional, estava programada para entrar em vigor no domingo (19). Em uma reviravolta inesperada, o presidente eleito Donald Trump anunciou que assinaria uma ordem executiva adiando a proibição do TikTok.

Trump adia proibição, mas riscos permanecem
- Trump, que já havia se manifestado favoravelmente ao aplicativo, pediu que as empresas “não deixem o TikTok desaparecer” e prometeu um decreto que suspenderia a proibição por 90 dias.
- Apesar da intervenção de Trump, a situação legal dos provedores de serviços que permitem o acesso ao TikTok permanece incerta.
- Especialistas alertam que a promessa de Trump pode não ser suficiente para blindar as empresas de multas bilionárias e risco de falência em caso de violação da lei.
- A intervenção de Trump no caso do TikTok também levanta suspeitas sobre suas motivações políticas.
- A restauração do aplicativo, extremamente popular entre os jovens, pode ser vista como uma estratégia para angariar apoio.
- Trump busca projetar uma imagem de salvador do TikTok, “resgatando” a plataforma e garantindo sua permanência nos EUA.

No fim, a incerteza em torno do futuro do TikTok nos EUA continua. A intervenção de Trump, embora tenha adiado a proibição, não eliminou a incerteza jurídica que paira sobre o futuro da plataforma no país. Provedores de serviços que continuam a dar acesso ao aplicativo ainda podem sofrer penalidades bilionárias.
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É importante destacar que o caso envolvendo o TikTok não é um evento isolado. Em 2024, por exemplo, autoridades da Romênia acusaram o TikTok de manipulação eleitoral. Na Albânia, o governo chegou a proibir o uso do aplicativo por um ano, sob alegação de que promovia violência entre jovens.