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A Casa Branca confirmou nesta segunda-feira (20) a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um pacto global crucial para combater as mudanças climáticas. A decisão do presidente eleito, Donald Trump, repercutiu internacionalmente e coloca o país ao lado de Irã, Líbia e Iêmen como os únicos fora do acordo que visa limitar o aquecimento global.
O ato reflete o ceticismo de Trump em relação ao aquecimento global, que ele já classificou como uma farsa, e se alinha à sua agenda de desregulamentação da indústria de combustíveis fósseis para maximizar a produção.
A decisão também contrasta fortemente com a postura do ex-presidente Biden, que buscava liderar os esforços climáticos globais e incentivar a transição para energias limpas. Enquanto o governo anterior promovia subsídios e regulamentações para impulsionar a energia solar e veículos elétricos, o atual pretende desfazer essas medidas para fortalecer o orçamento e a economia.
A retirada dos EUA do Acordo de Paris também gera preocupações sobre a perda de liderança do país em mercados-chave de energia limpa e coloca em risco a competitividade americana em relação à China, que tem investido fortemente em tecnologias sustentáveis. Especialistas apontam que a China pode sair fortalecida com essa decisão, enquanto os EUA perdem a oportunidade de liderar a transição global para uma economia de baixo carbono.
Esta post foi modificado pela última vez em 20 de janeiro de 2025 18:20