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Ainda vai levar um tempo para determinar o que causou um trágico acidente com um avião Boeing 737-800 na Coreia do Sul. O caso aconteceu no final do ano passado e resultou na morte de 177 pessoas, tornando-se o mais mortal já registrado no país.
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A aeronave, da companhia Jeju Air, transportava 181 pessoas a bordo, incluindo 175 passageiros e seis tripulantes, em um voo proveniente de Bangkok, na Tailândia, com destino ao aeroporto de Muan. Embora o motivo da tragédia ainda não tenha sido revelado, um relatório preliminar aponta para um problema inusitado no momento da aterrizagem.
A espécie de pato migratório é típica da região
- O documento confirma que o avião teria explodido ao colidir com um muro de proteção.
- Na hora da aterrissagem, houve uma falha no trem de pouso e a aeronave tocou o solo “de barriga”.
- Pelas imagens do acidente, fica claro que o piloto não conseguiu reduzir a velocidade a tempo, atravessando a pista em direção ao muro.
- No entanto, a perícia revelou também a presença de DNA e restos de Baikal Teals, uma espécie de pato migratório típico da região, nas turbinas dos motores do Boeing.
- Isso pode explicar o motivo da falha nos equipamentos na hora do pouso.

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Causa do acidente com o avião ainda é desconhecida
A hipótese de colisão com uma ave ganhou força após a divulgação de um dos áudios recuperados da caixa preta do avião. Na gravação, o piloto alerta a torre de comando, três minutos antes do pouso, para um iminente choque com pássaros, seguido de “uma declaração de emergência (Mayday)”.
O documento indica que imagens teriam captado o momento em que os pássaros são sugados pela turbina. Apesar disso, alguns especialistas afirmam que dificilmente a colisão com um pato teria capacidade de gerar tantos danos.
Não há um prazo para que as investigações apontem o que causou a tragédia aérea. As autoridades sul-coreanas continuam buscando outras explicações para as falhas detectadas no trem de pouso.
Há também fortes questionamentos sobre o posicionamento do muro com o qual o avião colidiu. Segundo o relatório, a barreira, construída para sustentar a antena Localizer, uma espécie de guia para os pilotos quando a visibilidade é baixa, “era muito rígida e estava bem próxima ao final da pista”.