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Imagens obtidas por um dos satélites do sistema Copernicus, uma parceria entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Comissão Europeia (CE), revelam uma grande nuvem de poeira originada no deserto do Saara, na África, que percorreu milhares de quilômetros até atingir a Itália.
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O registro foi feito na segunda-feira (2), quando uma forte rajada de vento, impulsionada por um ciclone formado sobre o continente africano, transportou a poeira até a Sicília e a Calábria, no sul da Itália.
A nuvem cobriu os céus de várias cidades, que ficaram amarelados, prejudicando a visibilidade em algumas regiões. Serviços de meteorologia locais emitiram alertas sobre a baixa qualidade do ar devido à alta concentração de poeira na atmosfera, que pode causar problemas respiratórios.
Embora o fenômeno tenha chamado atenção, nuvens de poeira vindas do Saara não são raras na Europa. O clima do deserto, com ventos fortes em determinados períodos do ano, favorece a suspensão de grandes quantidades de poeira no ar. Essas partículas podem seguir o fluxo da atmosfera e alcançar diferentes partes do continente vizinho.
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Nuvem de poeira do Saara ajuda a Floresta Amazônica
Em algumas ocasiões, as nuvens podem cruzar o Atlântico e chegar até a América Central, América do Norte e até áreas do norte da América do Sul.
Além de causar impacto nas condições climáticas e de saúde em várias regiões, a poeira do Saara tem um efeito curioso sobre a Floresta Amazônica. Um estudo realizado em 2022, com dados da NASA, revelou que as partículas de poeira, especialmente o fósforo presente nelas, são benéficas para a vegetação da Amazônia.
Anualmente, cerca de 22 mil toneladas de fósforo da poeira do Saara chegam à floresta, contribuindo para o crescimento de várias espécies de plantas e, consequentemente, para a fauna local. Este fenômeno natural, portanto, desempenha um papel fundamental no ecossistema da maior floresta tropical do mundo.