Os benefícios e malefícios do consumo de ovos são motivo de estudo há décadas. Este alimento é repleto de nutrientes, incluindo proteínas de alta qualidade, mas existe uma preocupação em relação ao impacto deste consumo nas doenças cardíacas.
Agora, um novo trabalho aponta que comer entre um e seis ovos por semana pode reduzir significativamente o risco de morte por qualquer causa, mas particularmente por doenças cardíacas. O resultado foi verificado mesmo em pessoas que foram diagnosticadas com níveis elevados de colesterol.
Ovos são a melhor fonte de proteína para idosos
- O estudo foi realizado por pesquisadores da Monash University, na Austrália.
- Ele analisou especificamente a associação entre o consumo do alimento e a possibilidade de morte por doenças cardíacas em idosos.
- Isso porque os ovos são considerados a melhor fonte de proteína para pessoas com esta faixa etária.
- No total, foram avaliados dados de 8.756 pessoas.
- Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Nutrients.
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Estudo acompanhou pacientes por seis anos
Durante o estudo, os participantes relataram sua ingestão total de ovos, que foi categorizada como nunca/com pouca frequência (de zero a uma ou duas vezes por mês), semanalmente (de uma a seis vezes por semana) e diariamente (uma ou várias vezes ao dia).
A associação entre a ingestão e a mortalidade por todas as causas e causas específicas foi avaliada após o ajuste para fatores sociodemográficos, relacionados à saúde e clínicos e qualidade geral da dieta. O período de acompanhamento foi de cerca de seis anos.
De acordo com os pesquisadores, os pacientes que consumiam de um a seis ovos por semana apresentaram um risco 29% menor de morrer de doença cardiovascular e um risco 17% menor de morrer por qualquer causa em comparação com os participantes que nunca comiam ou consumiam poucos ovos.
Os cientistas ainda descobriram que, independentemente da presença de níveis de colesterol ou gordura não saudáveis no sangue dos participantes, o consumo maior de ovos não trouxe problemas de saúde. Dessa forma, concluíram que a associação entre o consumo semanal e a redução do risco de mortalidade cardiovascular foi mantida mesmo nestes casos.
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