Meta alerta: IA pode enganar quem busca relacionamentos na internet

Apenas no ano passado, a Meta removeu mais de 408 mil contas que se passavam por militares ou empresários para cortejar pessoas na internet
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Ana Luiza Figueiredo 13/02/2025 13h42
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Imagem: TSViPhoto/Shutterstock
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Criminosos estão utilizando a inteligência artificial (IA) para criar personalidades falsas e dar golpes em pessoas que buscam relacionamentos na internet. O alerta foi feito pelo diretor de políticas de interrupção de ameaças globais da Meta, David Agranovich.

Apenas no ano passado, a empresa removeu mais de 408 mil contas de países da África Ocidental que se passavam por militares ou empresários. Os golpistas cortejavam pessoas na Austrália, Reino Unido, Europa e Estados Unidos, por exemplo.

Golpistas estão de olho nas novas tecnologias

  • Além de desmantelar estas redes de golpistas, a Meta está testando tecnologia de reconhecimento facial para verificar possíveis impostores online detectados por seus sistemas ou denunciados pelos usuários.
  • Atualmente, a empresa analisa padrões de comportamento e sinais técnicos.
  • De acordo com Agranovich, isso torna a detecção de fraudes mais fácil, mesmo com o uso da IA generativa.
  • Ele afirmou que “os golpistas estão em constante evolução” e que é preciso estar em constante evolução para identificar os criminosos.
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Golpistas adicionaram IA a seus “arsenais” (Imagem: Syda Productions/Shutterstock)

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IA pode alterar rostos e até vozes

As ferramentas de inteligência artificial disponíveis gratuitamente hoje permitem que os golpistas alterem seus rostos e vozes em videochamadas, por exemplo, para se passarem por outra pessoa.

Eles também podem usar bots falsos que permitem criar um personagem ou realizar chamadas telefônicas utilizando um clone de voz, sem a necessidade de intervenção humana.

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Tecnologia pode até mesmo alterar a voz (Imagem: ArtemisDiana/Shutterstock)

O objetivo principal dos golpistas é o dinheiro, com a tática de gerar confiança rapidamente e, em seguida, inventar uma razão para pedir dinheiro ou dados pessoais que possam ser usados para acessar contas bancárias.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.