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Pesquisadores identificaram uma nova espécie de dinossauro na China, expandindo o conhecimento sobre a evolução dos gigantes pré-históricos. O Xingxiulong yueorum foi descrito com base em um esqueleto encontrado na cidade de Lufeng, província de Yunnan, no sudoeste do país. A descoberta foi publicada este mês na revista científica Historical Biology.
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Essa nova espécie pertence ao grupo dos sauropodomorfos, ancestrais dos grandes dinossauros de pescoço longo. O Xingxiulong yueorum se diferencia seu parente conhecido, o Xingxiulong chengi, por detalhes na estrutura óssea, como a forma do quarto trocânter, uma proeminência óssea na parte superior do fêmur, e a disposição das falanges no quinto dedo do pé.

Segundo You Hailu, principal autor do estudo e pesquisador da Academia Chinesa de Ciências, a descoberta amplia o catálogo de dinossauros da Formação Lufeng, uma importante área fóssil do período Jurássico Inferior. O estudo também ajuda a entender como esses dinossauros evoluíram na Ásia há cerca de 190 milhões de anos.
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Fóssil de dinossauro encontrado na China tem detalhes preservados
A análise filogenética – que investiga relações de parentesco entre espécies – indicou que o gênero Xingxiulong é um grupo monofilético, ou seja, todas as espécies compartilham um ancestral comum. O estudo também revelou que esses dinossauros tinham quatro vértebras sacrais, associadas aos sauropodiformes e saurópodes divergentes, os gigantes de pescoço longo que surgiram mais tarde.
O Xingxiulong yueorum provavelmente era maior que seu parente próximo. Enquanto o X. chengi media entre quatro e cinco metros, a nova espécie podia alcançar de oito a 10 metros de comprimento. Além do tamanho, diferenças na estrutura óssea sugerem que os dois animais tinham hábitos ligeiramente distintos.
De acordo com o site chinês Global Times, o fóssil foi descoberto em 2015 e está armazenado em uma pequena sala de exposições próxima ao local da escavação. A espinha dorsal está bem preservada, com vértebras que vão da parte superior das costas até a cauda, além de ossos da escápula e das patas traseiras. Essa preservação de detalhes permitiu aos cientistas descrever com precisão a nova espécie e sua posição na árvore evolutiva dos dinossauros.