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Infelizmente, ao nos internarmos em hospitais para tratamento, muitas vezes acabamos adquirindo novas infecções, conhecidas como “infecções associadas à assistência médica” (IRAS), que se tornaram um problema crescente.
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As IRAS são responsáveis por milhões de casos anualmente e causam custos bilionários, além de serem uma das principais causas de morte em muitos países.
Essas infecções se proliferam devido à imunidade reduzida dos pacientes e, em alguns casos, à falta de adesão rigorosa aos protocolos de higiene nos hospitais. O uso excessivo de antibióticos também contribui para a resistência bacteriana, agravando a situação.
Um estudo conduzido pela Universidade das Ilhas Baleares, na Espanha, investigou a presença de bactérias resistentes em ralos de pias de um hospital na ilha de Maiorca. Os resultados foram publicados na revista Frontiers in Microbiology.
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Descobertas do estudo com bactérias hospitalares resistentes
- Mesmo com protocolos de limpeza avançados, os pesquisadores descobriram uma diversidade bacteriana significativa nos ralos de diversas enfermarias.
- Entre as espécies predominantes estavam Stenotrophomonas e Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria resistente a antibióticos e associada a infecções graves, como pneumonia e sepse.
- O estudo também revelou que algumas cepas dessas bactérias eram resistentes a antibióticos comuns, como as cefalosporinas, embora ainda sensíveis a outros medicamentos.
Esses resultados indicam que os ralos hospitalares podem servir como reservatórios para patógenos resistentes, representando um risco significativo para pacientes imunocomprometidos.
Os pesquisadores destacam a importância de manter os protocolos de limpeza, mas alertam que é crucial entender melhor a origem e as rotas de transmissão dessas bactérias para combater eficazmente as infecções hospitalares.
