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Um fenômeno incomum está acontecendo no Oceano Pacífico Sul: três furacões tropicais estão ativos ao mesmo tempo. São eles o Rae, Seru e Alfred, como foram batizados.
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A ocorrência vem durante o pico de tempestades no Pacífico Sul, entre novembro e abril. Especialistas comentaram o caso, que, apesar de raro, já aconteceu antes.
Furacão, ciclone ou tufão?
Estamos mais familiarizados com a nomenclatura “furacão”, que vale principalmente para as ocorrências no Atlântico Norte. Já no Pacífico Sul, onde o evento da vez acontece, eles costumam ser chamados de “ciclones”. Na região Norte do Pacífico, perto da Ásia, o nome mais comum é “tufão”. Apesar das diferenças de nomenclatura, essencialmente, o fenômeno é o mesmo em todos os lugares. O Olhar Digital explicou em detalhes aqui.
Conheça os três furacões da vez:
- O Rae, o primeiro furacão, dos três, se formou na sexta-feira (21) ao norte de Fiji, provocando chuvas intensas e ventos fortes que danificaram plantações local;
- O Alfred surgiu na segunda-feira (24), no Mar de Coral, na costa nordeste de Queensland, na Austrália. Ele deve provocar chuvas intensas e inundações na região durante o final de semana;
- O Seru ganhou força na terça-feira (25) e deve passar perto de Vanuatu, ilha na Oceania. Ele não deve atingir diretamente o país.
Tropical Cyclones Alfred, Seru, and Rae spin northeast of Australia. pic.twitter.com/07DBHXFbs0
— CIRA (@CIRA_CSU) February 25, 2025
O que causou os três furacões?
De acordo com o MetSul, cientistas ainda não identificaram a causa exata para a formação de três furacões de forma simultânea. Eles mencionam que a alta atividade na região durante essa época é um fator determinante.
O climatologista Gabriel Vecchi, da Universidade de Princeton, também chamou atenção para a Oscilação Madden-Julian. Trata-se de um fenômeno atmosférico que causa umidade e chuvas no planeta inteiro – e pode ter tido impacto especial no Pacífico Sul. Ele reforça que atmosfera é um “sistema caótico” e está sujeita a variações naturais. Como citamos anteriormente, a região está passando pelo pico de tempestades, que vai até abril.
Os especialistas seguem monitorando a situação e buscam desvendar detalhes sobre as causas e impactos.
Leia mais:
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Fenômeno é raro, mas já aconteceu antes
O professor de ciências atmosféricas Brian Tang, da Universidade de Albany, também falou ao MetSul e explicou que, apesar de ser incomum, a ocorrência de mais de um furacão ao mesmo tempo não é sem precedentes.
O último evento deste tipo aconteceu em janeiro de 2021, com os ciclones Lucas, Ana e Bina.
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