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Engenheiros têm criado robôs humanoides cada vez mais sofisticados, que já estão sendo utilizados em espaços públicos e têm potencial para serem implantados em ambientes domésticos em breve.
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Esses robôs, projetados para interagir com os seres humanos e auxiliar nas atividades cotidianas, exigem uma compreensão sobre como os humanos os percebem.
A percepção das pessoas sobre essas máquinas pode influenciar sua eficácia e aceitação, especialmente em relação a como os robôs são vistos como possuidores de uma “mente” ou consciência.
Um estudo recente da Universidade de Bremen investigou especificamente a influência dos olhos em robôs humanoides sobre a percepção humana.

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A pesquisa foi conduzida por Jari Hietanen, Samuli Linnunsalo e Dennis Küster, e seus resultados, publicados na SSRN, mostraram que a presença de olhos nos robôs humanoides fazia com que os participantes atribuíssem maior capacidade mental e emocional aos robôs, como pensar, sentir e ser conscientes.
Detalhes do estudo
- O estudo envolveu dois experimentos com um total de 300 participantes, nos quais foram mostradas imagens de robôs humanoides com e sem olhos.
- No primeiro experimento, os participantes responderam a questionários sobre a percepção de habilidades mentais, autocontrole, emoções e consciência dos robôs.
- No segundo, foi utilizado o Teste de Associação Implícita (IAT) para medir as atitudes subconscientes dos participantes.
- Os resultados confirmaram que os robôs com olhos foram percebidos como mais “mentais” e com maior capacidade de experienciar emoções, comparado aos sem olhos.
As descobertas sugerem que a presença de características faciais, como os olhos, pode influenciar significativamente a maneira como os humanos percebem a consciência e a mente dos robôs.
O estudo pode ajudar a informar o desenvolvimento futuro de robôs humanoides e levanta questões psicológicas e éticas sobre as implicações de considerar as máquinas como possuidoras de uma mente.