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Supersólidos não são exatamente uma novidade, mas dessa vez os cientistas foram além. Pela primeira vez, a luz foi transformada em um estado da matéria que é sólido e líquido ao mesmo tempo — abrindo portas para novos estudos da física.
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Os resultados mostram que é possível atingir esse estado com técnicas mais simples, aprimorando o desenvolvimento de tecnologias em óptica e materiais quânticos. O artigo foi publicado na revista científica Nature pelo Conselho Nacional de Pesquisas (CNR) da Itália.
Historicamente, supersólidos dependem de temperaturas extremamente baixas para se formarem, a -273,15 graus Celsius. Isso porque o frio reduz o estado de energia das partículas para o mínimo possível, evitando que elas “saltem” de um lado para outro.

Assim, quando a situação “se acalma”, a temperatura não mais impede a observação de como as partículas interagem umas com as outras. Assim, é possível estudar os pequenos efeitos da mecânica quântica na organização da matéria.
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Qual é a novidade?
Dessa vez, os cientistas combinaram características de sólidos e superfluidos para transformar luz em um estado supersólido. Eles utilizaram um semicondutor específico e um laser para criar quasipartículas, chamadas polaritons.

Essas partículas formadas pela interação entre luz e matéria podem viajar em velocidades antes impossíveis. Elas se organizaram em uma estrutura cristalina de forma espontânea, mantendo a capacidade de fluir sem atrito.
Na prática, o experimento criou uma maneira manipulável de atingir o estado da matéria que é sólido e líquido concomitantemente. Isso pode trazer diversos avanços para a computação quântica, supercondutores, entre outras áreas da eletrônica e fotônica.