Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução
Maria Branyas Morera, a pessoa mais velha do mundo até sua morte em 2024, alcançou impressionantes 117 anos. Sua longevidade despertou o interesse de pesquisadores, que, com amostras biológicas dela, realizaram uma análise detalhada para entender o que a diferenciava.
Quando Branyas Morera tinha 116 anos, os cientistas analisaram seu genoma, transcriptoma, metaboloma, proteoma, microbioma e epigenoma, comparando os resultados com amostras de indivíduos mais jovens, alguns com apenas 25 anos.
Os resultados foram surpreendentes. O estudo foi publicado no servidor bioRxiv.
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Além de uma genética favorável, Branyas Morera seguia hábitos saudáveis. Ela mantinha uma dieta mediterrânea, rica em alimentos saudáveis como iogurte, e tinha um microbioma intestinal equilibrado.
Sua saúde mental também parecia excepcional, pois ela se manteve ativa fisicamente e socialmente até o fim de sua vida, realizando atividades como jardinagem, leitura, tocar piano e interagir com a família e amigos.
A pesquisa sugere que a longevidade extrema de Branyas Morera foi resultado de uma combinação única de fatores genéticos e ambientais. Embora a sorte tenha certamente desempenhado um papel, ela também se beneficiou de um estilo de vida saudável e ativo.
Essa descoberta desafia a ideia de que envelhecimento e doenças estão inevitavelmente ligados, oferecendo novas perspectivas sobre como a longevidade pode ser alcançada.
Esta post foi modificado pela última vez em 20 de março de 2025 14:50