Artes rupestres de dois mil anos são descobertas no Tocantins

As descobertas podem revelar uma série de mistérios sobre os primeiros habitantes da região da Serra do Lajeado
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 25/03/2025 14h54
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Imagem: Genilson Nolasco/Unitins
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Pesquisadores da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) localizaram cinco novos sítios arqueológicos na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado. Segundo a equipe, alguns podem ter até 2 mil anos de idade.

Os locais contam com exemplos de arte rupestre em rochas e artefatos antigos criados possivelmente pelos primeiros habitantes da região. As descobertas podem revelar um passado até então desconhecido daquela área.

Artes rupestres foram desenhadas em paredões de rochas

Os cientistas explicam que os novos sítios têm como características a relação direta com o suporte rochoso. Em outras palavras, as descobertas estão em paredões, abrigos sob rochas e em superfícies expostas.

Arte rupestre pode ter até dois mil anos (Imagem: Genilson Nolasco/Unitins)

Além da arte, os pesquisadores também encontraram fragmentos de cerâmica, ferramentas líticas, restos de fogueiras e outros artefatos associados à ocupação humana. A análise de todos estes materiais vai ajudar a ciência a ter uma compreensão mais completa da história da região.

Nestes novos sítios, a expectativa é de que algumas pinturas rupestres podem ter até dois mil anos. Apesar das estimativas, cada local possui características próprias e somente um estudo aprofundado vai determinar a datação com maior precisão.

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Pesquisadores querem preservar história da região (Imagem: Genilson Nolasco/Unitins)

Locais poderão ser visitados no futuro

  • A ideia é liberar a visita a estes espaços assim que for finalizado o processo de documentação e cadastro junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
  • Ainda não há uma data prevista para que isso aconteça.
  • No entanto, nem todos os locais devem ser liberados ao público.
  • Isso porque pelo menos um sítio está em situação de risco.
  • O primeiro objetivo, neste caso, é preservar o local.
  • As informações são do G1.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.