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Os microplásticos já foram encontrados em praticamente todos os lugares do planeta. E não é diferente dentro do nosso corpo. Estes pequenos materiais foram detectados em quase todos os órgãos humanos, acendendo um sinal de alerta.
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Para tentar reverter este acúmulo de plástico, que pode ser bastante prejudicial para o nosso organismo, uma startup quer remover estas substâncias do sangue.
Trata-se da Clarify Clinics, uma clínica sediada em Londres, no Reino Unido.
Startup promete limpar o sangue dos pacientes
Durante o processo, amostras de sangue do paciente são colhidas e levadas para uma máquina que separa o plasma das células sanguíneas. Esse plasma é, então, filtrado através de uma coluna que supostamente retém microplásticos e outros produtos químicos indesejáveis.

Ao final, ele é misturado de volta com as células sanguíneas e bombeado de volta para o paciente. Ao todo, o trabalho dura até duas horas, tempo suficiente para processar de 50 a 80% do volume do plasma sanguíneo.
A startup garante que o procedimento é seguro e que não causa dor ou outros efeitos adversos. Os tratamentos oferecidos custam a partir de US$ 12.500 (cerca de R$ 70 mil). As informações são do portal WIRED.
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Riscos dos microplásticos
- Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
- Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
- Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
- Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
- Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
- Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
- Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, como o Parkinson.
- Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.